domingo, 8 de abril de 2012

Mulheres

Cheias de defeitos mas suas qualidades sempre predominam. Difíceis, complicadas mas não impossíveis. Problemáticas. Deixam qualquer um maluco, e isso vai do coração até a cabeça. Sabem a hora de serem feras e a hora de serem dóceis. Se escondem com um sorriso, lamentam com o silêncio e gritam através do olhar. Suas manias são os excessos. Amam demais, choram demais, se decepcionam demais, brigam demais, dramáticas demais […] Mas sobrevivem. Mulheres sofrem. E como. Lamento pela contradição, mas é o sexo frágil mais forte que eu conheço. Convivem com a falsidade, é melhor amiga da TPM e de vez em quando tem rolos com o estresse, mas no fim elas só querem alguém ao seu lado que diga:“Você é Perfeita.” Ninguém as entendem não, nem mesmo elas. Mas convenhamos, quem é que vive sem as mulheres hein?

sábado, 7 de abril de 2012

Nós não somos mais os mesmos.

   O tempo passou, as coisas mudaram e nós mudamos junto a elas. Crescemos. Amadurecemos. Ou talvez apenas aprendemos com a vida. Aprendemos que certas coisas devem ser deixadas para trás, que certas coisas perdem o sentido com o tempo. Mas crescer dói em certos pontos. Dói ter que deixar no passado coisas tão boas, que você não tinha chegado a pensar que precisaria deixá-las um dia. Às vezes eu ainda me olho como uma criança. É como se fosse difícil me olhar no espelho e conseguir me ver como devo ser visto. Assumir as responsabilidades que a vida nos acrescenta com o tempo. Amadurecer é tão bom, mas ao mesmo tempo tão ruim. Faz tão bem mas ao mesmo tempo tão mal. A gente perde a inocência e muitas coisas no mundo acabam perdendo a graça. E não por escolha nossa, mas por necessidade da vida. A gente não para um segundo de mudar, assim como não paramos um segundo de olhar para o passado e sentir falta de tudo. O modo mágico como víamos o mundo às vezes faz falta. Olhar para o futuro e conseguir enxergar um pouco do que a vida nos reserva machuca. Mas a vida não nos dá escolhas para certas coisas. A gente assiste aquele filme velho que gostávamos tanto, e quando paramos pra pensar, a imagem das pessoas refletida neles não é mais a mesma. E é aí que a gente se dá conta. A gente olha para o lado e nota as diferenças nos outros, e é aí que a gente percebe que aconteceu o mesmo conosco. Analisamos nossas atitudes e percebemos o quanto nossa mente mudou. Mas não importa o quanto eu cresça, sempre vai haver um pouco do meu eu anterior aqui dentro de mim. Não importa o quantos os outros cresçam, sempre vai haver aquele momento em que eu olharei para eles e me lembrarei de como eram antes.